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Este blog está sendo desenvolvido como atividade de pesquisa acadêmica, na disciplina de Informática Aplicada à Administração da UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul.
Santa Cruz do Sul, 19 de março, 2008.
Acadêmicos
Elias Rodrigo Jantsch
Cássio Estevo Loebens

O importante é conhecer os consumidores

Saber o que o consumidor deseja, o que chama a atenção, é isso que todas as empresas querem, e também é esse o segredo para ser diferente, para se destacar.

Com o passar dos tempos a sociedade torna-se cada vez mais complexa. Prever e interpretar o comportamento do consumidor torna-se cada vez mais difícil, e por conta disso cada vez mais importante para as empresas.

A embalagem do produto é a forma que a empresa tem de colocar em prática todo esse conhecimento sobre o consumidor.

Com tantos produtos semelhantes no mercado, tanto em qualidade, como em preços, é através da embalagem que a empresa pode seduzir um comprador, pode conquistá-lo, pode fazer a diferença em um mercado tão acirrado.

A EMBALAGEM COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO NAS ORGANIZAÇÕES

O produto não pode ser planejado separado da embalagem, que por sua vez, não deve ser definida apenas com base de engenharia, marketing, comunicação, legislação e economia. Além de evitar falhas elementares, o planejamento permite à empresa se beneficiar de fatores de redução de custos, através da adequação da embalagem quanto à tarifas de frete, seguro, dimensionamento apropriado para o manuseio, movimentação e transporte.

Este por sua vez tende a ver os produtos com bom design de embalagem como mais fáceis de comercializar o que acaba facilitando a entrada do produto no mercado.Um dos maiores especialistas em design de embalagem do Brasil, Fábio Mestriner, presidente da ABRE – Associação Brasileira de Embalagens, afirma que não é preciso dizer o quanto a embalagem é importante para as empresas que atuam no segmento de consumo. As embalagens são um grande diferencial competitivo, afinal, as grandes empresas podem usar a embalagem na comunicação e na mídia para apoiar seus produtos na competição de mercado.

FONTE:
Patrícia Regina Lobo Barbosa

O consumidor como uma valiosa fonte de informações

Antecipar e compreender as necessidades do consumidor cada vez mais exigente e seguro de suas decisões de compra é uma atividadeque integra as análises de marketing e fornece para o planejamento de design.

O pensamento em marketing hoje se encontra invertido em relação ao que era no passado, pois no início dessa atividade a idéia que se tinha era de convencer os consumidores a comprar o produto. Atualmente se produz o que o consumidor deseja em formulações bem específicas e direcionadas.

Passou-se de uma produção em massa para uma produção personalizada. Observa-se essa mudança nos diversos sabores disponíveis dos produtos oferecidos no mercado, um deles, com certeza, é para você.

É preciso conhecer o consumidor e pensar como ele pensa para poder interpretar suas necessidades e anseios ao ponto de traduzi-los em um produto. Este produto terá uma embalagem carregada de todo o significado desejado pelo consumidor e revelará todos os benefícios de que ele precisa. O produto, enfim, será a cara do cliente.

FONTE
Revista de Estudos de Administração - EDITORA IJUÍ - ANO 5 - nº8 - JAN/JUN. 2004

Fabricantes alteram peso de produtos e consumidor não percebe

Reportagem exibida 29/03- Jornal Nacional

Quem vai ao supermercado deve prestar muita atenção na hora da compra. Alguns fabricantes alteraram o peso ou o volume dos produtos. E essa informação geralmente fica escondida, contrariando o Código de Defesa do Consumidor.

Dona Susana olha os potinhos de iogurte e acha que eles diminuíram de tamanho. Tenta ler alguma informação na embalagem, mas tem dificuldade. O produtor realmente perdeu 120 gramas.

“O letreiro deveria ser mais acessível ao consumidor”, diz ela.
O consumidor tem que ser avisado toda vez que houver uma mudança na quantidade de um produto embalado. O aviso deve vir na parte da frente da embalagem em destaque. Ainda de acordo com a portaria do Ministério da Justiça, a informação tem que constar no rótulo por, no mínimo, três meses.

Numa caixa de bombons as alterações aparecem lá embaixo, no meio de desenhos coloridos.
“Diminuiu o volume, mas o preço não”, reclama a consumidora.
Artur Gandini, dono do supermercado, diz que é difícil baixa o preço, porque os custos para ele continuam os mesmos.

“A maioria das vezes ele fica a mesma coisa, só mesmo uma alteração na embalagem, de peso, mas de preço não. Dá a impressão que a gente está conivente, é ruim pra gente”, reclama.
De 2002 até agora, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça aplicou quase R$ 38 milhões em multa por falta de informação nos rótulos.

“O consumidor tem que estar atento, fazer denúncias para que os órgãos de defesa do consumidor possam agir, aplicar multa ou até mesmo recolher os produtos”, alerta Marcelo Barbosa, coordenador do Procon.

Fonte:

Encontre esta reportagem em:http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1676960-3586,00.html

A revolução das embalagens

Nunca como hoje as embalagens desempenharam uma função tão estratégica para empresas de bens de consumo do mundo todo. Seu papel vai muito além da proteção do produto oferecido e da já tradicional promoção de suas qualidades. Em última análise, a embalagem deixa de ser parte para ser o produto. Uma embalagem inovadora ajuda na conquista dos disputadíssimos espaços nos pontos-de-venda. Pode elevar o valor da mercadoria e -- por conseqüência -- sua rentabilidade. Pode, graças a novas tecnologias e inovações, criar e destruir mercados. É só olhar para trás e ver o que as caixas Tetra Pak fizeram com os velhos saquinhos de leite. Ou o que as embalagens a vácuo provocaram no negócio de máquinas de torrefação de café.

Nos últimos tempos, o Brasil vem se tornando um importante pólo de produção, consumo e exportação de embalagens inovadoras. Hoje, 19 das 20 maiores fabricantes mundiais de embalagens estão presentes no país. Há alguns dias, a suíço-alemã SIG Combibloc, fabricante de embalagens longa-vida, anunciou um investimento de 70 milhões de euros para erguer sua primeira unidade no Brasil. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, a indústria brasileira de embalagens dobrou de tamanho nos últimos quatro anos. Em 2000, movimentou 16,3 bilhões de reais. A projeção para este ano é 33 bilhões. Um crescimento, portanto, de mais de 100%. Por trás dos números, está o processo de sofisticação do mercado, empurrado pela abertura, pela segmentação cada vez maior dos tipos de consumidor e pelo aumento da competição. "Em prateleiras com produtos cada vez mais parecidos, diferenciar-se é vital", diz o designer Lincoln Seragini, um dos maiores especialistas no assunto no país. "A embalagem, em fração de segundo, tem de chamar a atenção, estabelecer uma empatia com o consumidor e, finalmente, fazer a mercadoria pular para o carrinho."

Fonte:

Revista EXAME; abril 2005.

Embalagens que merecem destaque!

Ao homenagear os vencedores do seu 6º Prêmio de Embalagem & Design, no fim do mês passado, a Abre comprovou a importância que a atividade tem hoje para a indústria e o varejo e, por outro lado, o estágio avançado do mercado brasileiro de agências e fornecedores, que têm sabido aliar inovações criativas a soluções tecnológicas.

Semelhante às antigas leiteiras de fazendas, a embalagem foi escolhida como o melhor entre todos os finalistas pela votação popular e merecedora ainda de outros dois troféus concedidos pelo júri: Design de Família de Produtos e Embalagem de Bebidas. A Natura Cosméticos foi considerada Empresa do Ano, especialmente pelo valor que tem dado ao estudo de novos tipos, formatos e materiais de embalagens que, ao mesmo tempo, sejam mais atrativos aos consumidores e causem menos impacto ambiental.

Premiada em duas categorias (Design de Alimentos Doces e Embalagem de Alimentos), a edição limitada de Nescau, desenvolvida pela FutureBrand para a Nestlé, cumpre bem sua missão de transmitir movimento e energia, conceitos inerentes ao produto.

Outro projeto duplamente vencedor foi o do estojo flipbox para lápis de cor, do GAD’ Design para Faber-Castell, premiado em Design Miscelânea e Design Industrial. A embalagem contém hastes, articuladas por dobradiça, que formam um apoio que a mantém inclinada na posição vertical quando aberta.


Fonte:

6º Prêmio de Embalagem & Design da ABRE

http://aletp.com/2006/09/08/6º-premio-de-embalagem-design-da-abre/

Consumidores sofrem Influência na hora da compra

Sonho de Valsa

O coração, assim como o Sonho de Valsa, é o ícone do amor verdadeiro. A cor da embalagem, bem como as cores da marca, transmitem todo o romantismo que o consumidor espera de Sonho de Valsa. A embalagem traz a sofisticação perfeita para um produto glamuroso e uma embalagem elegante para presentear.

Fonte: http://www.abre.org.br/premio_abre/vencedores_2007/vencedores.htm#especiais

O processo de criação de conceito para a embalagem

A criação da embalagem é um processo de combinação da forma do recipiente, do material adequando ao conteúdo, das cores definidas harmoniosamente, da tipografia legível, das imagens e grafismo expressivos. Após as pesquisas de mercado e de público alvo, elaboradas previamente, é possível identificar qual a melhor maneira de atingir este público com a utilização dos elementos ideais para transmitir o posicionamento do produto. Com a combinação desses elementos pode-se escolher transmitir e formar conceitos na mente das pessoas a respeito do produto como saboroso, requintado, saudável, doce, salgado, além de sensações como frio, calor, alegria, nostalgia.

É devido aos objetivos definidos na estratégia para o posicionamento da embalagem que se agrupa uma quantidade de referências que vão suprir o processo de criação.

Fonte

REVISTA DE ESTUDOS DE ADMINISTRAÇÃO - EDITORA IJUÍ - ANO 5 - nº8 - JAN./JUN. 2004

A cor como elemento de diferenciação do produto

Quando a cor identifica uma linha de produtos a diferenciação acontece pelo uso individual de algum elemento identificador de cada produto da linha, como imagens, bandeiras, tarjas. Quando ocorre o contrário, a cor é atribuída a cada produto para diferenciar sabores, a diferenciação é contemplada com a utilização de algum elemento comum a todos os produtos da linha.

As funções das cores são discriminar, expressar e significar. A cor é aplicada na embalagem com a finalidade de atribuir características desejáveis aos produtos que sejam significativos para o consumidor.

Além do conhecimento do poder simbólico das cores é necessária a análise da harmonia entre aquelas utilizadas na programação visual para a combinação que também se apresenta relevante para a mensagem.

As variações dos elementos dentro da linha têm a função de indicar a singularidade de cada tipo de produto, em que as informações gráficas e tipográficas se complementam, reforçando a mensagem.

Os elementos gráficos constituintes da embalagem de um produto não podem ser escolhidos ao acaso. É importante que se construa um conhecimento criterioso e fundamentado em informações advindas de pesquisa e das teorias da percepção visual.

Fonte

REVISTA DE ESTUDOS DE ADMINISTRAÇÃO - EDITORA IJUÍ - ANO 5 - nº8 - JAN./JUN. 2004